Tétano
- controleovino
- 17 de nov. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 23 de nov. de 2020

O tétano é provocado por uma intoxicação aguda altamente fatal, fomentada por uma neurotoxina tetanospamina. A bactéria causadora é a Clostidium tetani. É anaeróbico e apresenta endósporos.
Devido aos endósporos, se encontrarem no solo ou nas fezes, quando há traumatismos por castração, ferimentos profundos por materiais perfurocortantes e pelo tecido umbilical, ocorre a inserção dos mesmos. A situação de anaerobiose formada então propicia a germinação dos endósporos e a produção de tetanospasmina.
Os sinais clínicos são de rigidez muscular, acompanhados por tremores. Iniciando-se por rigidez localizada e tornando-se geral com o passar do tempo. Além dessas manifestações, apresentam disfagia, taxas respiratórias e cardíacas alteradas, orelhas eretas, rigidez na cauda, alteração na expressão facial, retenção fecal e urinaria acompanhada de sudorese e febre alta, e nos ruminantes ainda podem causar timpanismo. Devido a rigidez dos músculos o animal apresenta a posição de “cavalete”. A morte é dada em decorrência da parada respiratória.
É indispensável os princípios de higiene durante as práticas de manejo, desinfecção adequadas dos instrumentos e da pele durante a castração, corte de cauda e tosa.
Os animais precisam ser vacinados regularmente com toxoide tetânico, utilizando se uma dose de apoio apropriado se houver ferimento profundo. Já os animais não vacinados que passaram por cirurgias ou sofreram ferimentos profundos, recomenda-se a administração de antitoxina, a qual permanecerá por 3 semanas no organismo
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